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Ressurreição

Esta tecnologia é o novo paradigma da multimédia ao nível da representação da realidade a três dimensões.

Uma point cloud é um conjunto de pontos de dados inseridos num sistema de coordenadas, geralmente, a três dimensões, (x, y e z) e costumam representar a superfície externa de um objecto.

As point clouds são criadas por scanners 3D, que medem um grande número de pontos na superfície de um objecto e retornam a point cloud como um ficheiro de dados.

Desenvolvimentos na captura e reconstrução em 3D possibilitam representações realistas em tempo real.

 

Point clouds são uma representação eficiente visto que podem ser facilmente integradas e processadas em mundos virtuais 3D, possibilitando uma convergência entre realidades virtuais e reais.

 

Como a captura e reconstrução de point clouds a partir de uma ou várias câmaras é mais simples quando comparadas com reconstruções 3D em malha, isto faz com que a representação se torne particularmente adequada para aplicações em tempo real.

Point Cloud/ Tecnologia

Esta tecnologia considera um cenário 3D como um conjunto de raios de luz que são emitidos ou reflectidos por pontos desse mesmo cenário.

Cada olho observa uma imagem a duas dimensões, mas por outro lado, a luz tem cinco dimensões: as três dimensões espaciais que definem a posição e a perspectiva do observador em relação ao que o rodeia, e duas dimensões angulares dos raios de luz que definem para onde o observador está a olhar.

O Light Field possibilita perspectivas ligeiramente diferentes de modo a haver um controlo sobre todos os raios provenientes de todos os ângulos possíveis.

Por exemplo, imagine-se uma árvore, com raios de luz a serem emitidos por esta e a serem captados por um observador. Basicamente, o que existe é uma série infindável de raios de luz que ligam cada ponto da árvore aos olhos do observador.

 

Os olhos do observador definem a perspectiva, enquanto que todos os raios que são emitidos pela árvore definem o que é a imagem da árvore para o observador.

 

Se houver um plano bidimensional invisível entre o observador e a árvore que consiga captar todos os raios emitidos por ambos os lados, será possível recriar todas as perspectivas possíveis da árvore, ou seja, uma visão holográfica da mesma.

Um método básico de aquisição para este efeito é o acoplamento de várias câmaras iguais formando uma matriz de câmaras. 

Cada uma destas câmaras funciona como um olho humano e “vê” o que a rodeia a duas dimensões pois está presa a uma perspectiva num ponto fixo.

O objectivo final desta tecnologia relativamente à exibição de vídeos 3D é providenciar ao utilizador uma representação perfeita de cenas a 3 dimensões, como se o ecrã à frente do utilizador fosse uma janela e tudo o que este observa seja igual à realidade física

Light Fields/ Tecnologia

Esta técnica autoestereoscópica consiste na utilização de várias câmaras ao mesmo tempo de modo a captar diversos pontos de vista de um cenário.

 

Quanto maior for o número de câmaras, maior será também a quantidade de dados que serão guardados e transmitidos para uma TV 3D, portanto são necessárias técnicas de compressão eficientes.

O arranjo de câmaras mais simples é a matriz linear, que consiste nas N câmaras usadas para a gravação dispostas em linha.

Por outro lado, existe a matriz planar, que como o nome indica, é a disposição das câmaras na forma de um plano (várias linhas de câmaras sobrepostas).

Como todos os dados de um vídeo realizado neste molde são respectivos à mesma cena, existem semelhanças entre os frames.

 

Esta particularidade pode ser explorada para efeito de compressão. Existem dois tipos de semelhanças aquando da comparação dos frames: semelhanças inter-view e semelhanças temporais.

 

As primeiras são observadas entre os frames capturados no mesmo instante, de duas câmaras adjacentes.

 

Por sua vez, as segundas são observadas entre frames sucessivos capturados pela mesma câmara.

As semelhanças temporais são usadas na compressão através de técnicas de compensação de movimento, e por sua vez, as semelhanças inter-view através de técnicas de compensação de disparidade (Predictive Coding e Subband Coding)

Multiview Video / Tecnologia

Com o aumento da popularidade do cinema 3D, verificou-se também uma maior adesão à TV 3D, que se manteria até 2013, ano em que as vendas começaram a decrescer significativamente até que, em 2017, a produção deste tipo de TV foi descontinuada pelas maiores companhias tecnológicas mundiais, tais como a LG, a Sony e a Samsung.

Foram vários os problemas associados ao declínio e eventual morte das televisões 3D. Existe um debate grande sobre as reais razões pelas quais uma tecnologia tão revolucionária nas televisões não tenha vingado num mercado cada vez mais consumista.

O Início (Outra vez...) / Ressurreição
Point Cloud
Light Fields
Multiview Video
Início
Novo Mercado/ Futuro

Um dos problemas com mais impacto no declínio da TV 3D foi claramente o pouco conteúdo disponível para visualização.

 

Grandes eventos desportivos e uma mão cheia de filmes não são suficientes para que o consumidor pague mais por uma feature que será utilizada poucas vezes.

 

A ideia será, por ventura, a produção de conteúdo em massa e o aumento significativo dos canais que disponibilizam este serviço com o objectivo de cimentar o 3D como algo necessário numa TV e não como uma feature secundária.

 

Fundamentalmente, o objectivo será massificar esta tecnologia de modo a substituir a visualização de TV a duas dimensões completamente, de forma similar à transição da TV a preto e branco para a TV a cores.

Com os avanços tecnológicos nesta área, proporcionados por técnicas de filmagem e codificação como as descritas nos subcapítulos anteriores, prevê-se que todos os novos aparelhos dispostos para venda não necessitem de óculos especiais para visualização 3D, logo o preço do sistema TV-óculos é mais baixo.

Novo Mercado
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